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A LETRA & A POESIA NA MPB: SEMELHANÇAS & DIFERENÇAS


Sinopse do livro “A LETRA & A POESIA NA MPB: Semelhanças & diferenças”, de Euclides Amaral – EAS Editora, 2019


O autor define o trabalho como “A influência da poesia provençal do século XI, e ibérica do século XVI, na formação de uma identidade líteromusical dos letristas brasileiros do século XIX ao XXI.”


Seguem cinco opiniões de importantes balizadores na área de pesquisa acadêmica sobre o tema:


Segundo Fred Góes (Letrista, ensaísta e Doutor em Teoria da Literatura)


“Importante também ressaltar o fato de que o autor dirige sua atenção tanto para a música (melodia, harmonia e ritmo) quanto para o texto poético, para a letra da canção, contemplando assim os dois códigos fundadores da canção popular. Outro dado que merece destaque é a utilização de um registro de linguagem leve, usual, sem, no entanto, cair nas armadilhas da vulgaridade.”


De acordo com Júlio Diniz (Ensaísta e Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa) “A linguagem empregada oscila entre o tom jornalístico e o historiográfico, às vezes até poético, possibilitando ao leitor entrar em contato com as centenas de informações levantadas, as análises propostas e as conclusões de inúmeras pesquisas que Euclides Amaral realizou nos últimos anos, predominando a relação entre a poética da palavra cantada e a da palavra escrita. A leitura crítica dessa relação é muito bem realizada,potencializando a figura do letrista da poética popular como um poeta tão sofisticado e histórica e esteticamente importante quanto os artistas do campo erudito.”

 

Sérgio Natureza (Poeta-letrista) vaticina quanto à pesquisa realizada: “A partir deles, Euclides Amaral enfoca, neste livro, seus legítimos herdeiros, sucessores do trabalho pioneiro/ essencial que eles, os patriarcas, nos legaram.”


Sergio Fonseca (Letrista e professor de Português-Literatura) afirma “Agora vem este livro de Euclides Amaral e recoloca essa discussão na pauta. Sem nenhuma intenção de esgotar o assunto, ele aponta semelhanças e diferenças entre letra e poesia na MPB, discorrendo sobre canções e autores, citando fontes de estudo e nos obrigando a refletir sobre o tema.” 

 

Ricardo Cravo Albin (Musicólogo e escritor) ressalta sua importância na área da pesquisa acadêmica: “Amaral se incorporou ao nosso ‘Dicionário Cravo Albin da MPB’ em 1999, ou seja, é pioneiro na construção do hoje, considerado pela UNESCO, em 2018,  o mais extenso banco de dados do mundo em música popular.”