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Poesia Resumida

SINOPSE DO LIVRO "POESIA RESUMIDA – ANTOLOGIA POÉTICA - Poemas & letras/1978-2012)

 

De acordo com o poeta e letrista baiano Fernando de Oliveira:


Um poeta da música: Poeta, letrista e pesquisador de MPB, o meu amigo Euclides Amaral acaba de lançar sua “Poesia Resumida”, uma antologia poética reunindo textos selecionados dos seus livros “Sapo c/ Arroz”, “Fragmentos de Carambola”, “Balaio de Serpentes”, “O Cão Depenado”, “Sobras Futuristas”, “Cynema Bárbaro” e “Desafio das Horas: Inéditos & Avulsos”.

Essa bela antologia poética de Euclides Amaral é uma prova insofismável de que a Moderna Poesia Brasileira está viva e vai muito bem, obrigado. Ter Euclides entre nós significa que os nossos ídolos não precisam ser os mesmos. Outros estão surgindo, como ele. Ave, Euclides!


O poeta-letrista mineiro Mauro Mendes acrescenta:


Você não é só um poeta de versos, mas a personificação do verdadeiro poeta! Passeia com as letras e leva os companheiros do dia e da noite. Versos que vão da cultura banto, história, geografia, das minhas Gerais e, claro, da boemia dos bairros cariocas, samba, choro, cigarros, bebidas, mulheres e a homenagem a tantos parceiros poetas e músicos. Sempre com a ginga, a malandragem e o humor carioca. Dá pra sentir claramente a influência das diferentes décadas em que os poemas foram escritos. A bagagem é grande e diversificada. O caminho foi duro, mas colheu os frutos pela estrada e hoje se alimenta deles e dá comida pra quem tem fome de boa arte. Muito obrigado por esse presente e pela inspiração que você me devolveu com o seu vasto repertório.

 

O poeta paraense Iverson Carneiro, de sua geração (mimeógrafo) vaticina:

 

Euclides Amaral é poeta e isso guarda uma imensa coerência quando se trata de falar do Amaral. Ele é um artista, um mestre da palavra e sua palavra não escolhe suporte. Ela cabe no livro, no samba, no choro, no lundu, no jongo, no bolero, no xote, no arrasta pé e na fala. É periférica, lírica, versátil e adúltera. Quando lemos o seu livro “Poesia Resumida” parece que escutamos o seu CD “Quintal Brasil”. Quando escutamos o disco é como se lêssemos o livro. Os poemas têm um link histórico com a música, têm ginga, têm rebolado. Existem para serem lidos, falados e cantados.


O fotógrafo e publicitário carioca Pablo Amaral aduz:


A antologia é integrada por algumas de suas mais de 60 composições (letras) gravadas e alguns de seus poemas publicados em seus livros de poesias.

A polissemia do discurso, a temática variada e dessacralizada são algumas das características da poética desta época (décadas de 1970/80) quando a maioria dos poemas foram concebidos e publicados. Outra característica, desta época, pode ser encontrada na forma, exemplificada pelo uso indiscriminado do poema-minuto e do poema-piada, expondo assim o cotidiano e as experiências imediatas do poeta. Na verdade, nada de novo no front, apenas singularidades e resquícios do Movimento Modernista de 22.

O volume também reúne alguns poemas editados em livros de gêneros diversos, tais como “Emboscadas & Labirintos” (contos); “Alguns Aspectos da MPB” (ensaios) e “O Guitarrista Victor Biglione & a MPB” (biografia), além de textos publicados em zines, jornais, revistas e poesias gravadas em seis CDs de parceiros musicais e as oito do disco-solo do poeta, intitulado "Quintal Brasil: Poemas, letras & convidados”, de 2012.