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Sérgio Britto
Ator e diretor de teatro. Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, o carioca Sérgio Britto participou de mais de 130 peças, atuando ou dirigindo. Ganhou os prêmios mais importantes do teatro, entre eles o “Molière Especial” pela direção de "Rei Lear", de Shakespeare. Colaborou no ACONTECE NA CIDADE com colunas que falavam de cinema. Morreu em dezembro de 2011. Colaborou na versão impressa a partir do nº 8. Colaborou no site até fevereiro de 2005.

O cinema indiano

 O cinema indiano está em pleno boom. Graças à imigração indiana, ele conseguiu mercados estrangeiros e hoje é reconhecido pelo Estado como uma respeitável indústria no mundo indiano. Bombaim é o centro de produção de espetáculos teatrais e também de cinema, uma espécie de Hollywood, no caso a “Bollywood”.

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As pequenas raposas

As pequenas raposas  Lillian Hellman e Dashiel Hammet eram um casal muito feliz: os dois escreviam, ela fez três peças importantes na dramaturgia americana e ele criou uma série de romances policiais de muito sucesso. Foi ele, inclusive, o inventor da dupla Nick e Nora Carles, sucesso de William Powell e Myrna Loy na série de Thin Man (O homem magro), que rendeu pelo menos seis filmes policiais com a mesma dupla. Em português, a série de filmes tinha sempre no título a palavra “acusado”, A sombra dos acusados, A comédia dos acusados, etc. Ela, Lillian, entre outras obras, foi autora de três peças memoráveis: Watch on the Rhine, um filme sobre a infiltração nazista nos Estados Unidos; Children’s Hour (A hora das crianças), duas professoras e uma aluna mau caráter que acaba destruindo a vida de uma de suas mestras, quando, por intuição e maldade, descobre o amor lésbico que uma sente pela outra; e Little Foxes (Pequenas Raposas), que é um retrato terrível do início do grande capitalismo norte-americano no interior do sul, início dos 900. Watch on the Rhine virou cinema com Paul Lukas e Bette Davis.

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Melhor que o Éden

Melhor que o Éden, de Wanda Fabian.  Quantos romances? Quantos livros de contos? Quanta literatura de Wanda Fabian eu li? E quantas peças eu vi? Ou quantas eu, pelo menos, li? E os vídeos da Heloisa Perissé sobre os textos dramáticos curtos da Wanda? Quantos?

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Gaetano Donizetti

Eu acho Elixir de amor de Gaetano Donizetti uma das obras primas da ópera romântica italiana. Orquestra sem maiores pretensões, melodicamente a ópera conta da ingenuidade do camponês Nemorino e de sua amada, a mais esperta, mais culta (culta dentro da simplicidade intelectual do mundo em que vivem) Adina, que é antes de tudo, uma fêmea, uma mulher na plenitude de seu poder. Adina não presta muita atenção a Nemorino, até que, aos poucos, começa a aconselha-lo a desistir dela: “seja como eu; cada dia, um novo amor, um namorado novo por dia”. Isso machuca Nemorino cada vez mais, torna-o mais apaixonado ainda. O interessante nessas pequenas óperas cômicas (nesse caso quase uma opereta) é que a sensualidade homem-mulher é muito marcante, embora a aparente ingenuidade de tudo, leva muita encenação a transformar Nemorino e Adina em pessoas quase assexuadas, quando é bem o contrário. Nemorino sabe o que quer: aquela mulher, aquela Adina de olhos maravilhosos, de corpinho esguio, como ele a vê, e como ela, a cantora/intérprete da Adina, deve ser um pouco.  Acho que os olhos de Adina são parte muito importante numa Adina real, crível, a Adina que Nemorino vê e adora. Ela é muito cercada, muito adulada, isso a satisfaz bastante, quase que substitui na sua castidade alguma coisa próxima das brincadeiras sexuais que os jovens de hoje se permitem, enquanto aos personagens de Donizetti segurar a mão já é quase compromisso.

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Ingrid Bergman

Ingrid Bergman não teve a carreira que merecia e poderia ter tido. Era uma grande atriz e uma das mulheres mais bonitas que o cinema já teve. Não era só bonita, mas um rosto marcante, no nível dos maiores mitos do cinema, garbo e Dietrich.

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