Diogo Poças lançou TEMPO (Warner), como se a necessidade de tecer loas a seu passado fosse vital. E, de fato, o resultado demonstra que o tributo era mais do que uma necessidade, era a demonstração de fé no presente. Diogo lida com sentimentos de forma aberta pela musicalidade que a ele coube para disseminar ainda mais.
Sambista cheio de ginga, letrista apinhado de assunto, sua sagacidade impera em cada palavra que ajunta a outra para realçar o bom humor, a ironia e a crítica ferina.
Nuá – As músicas dos mitos brasileiros (Vai Ouvindo) é uma obra tão singela, esperta como um anjo de pau oco, quanto a imaginação que voa pelo mundão interiorano. Nela, cada um dos doze causos escritos por Freire e ilustrados por Kiko Farkas tem a sua equivalente trilha sonora a servir-lhe como imagem.
Cantor cuja personalidade evidencia que tudo o que canta vem à luz com significado e alma, Marcos Sacramento é o que diz Caetano em “Genipapo Absoluto”: “Pois minha mãe é minha voz/ Como será que isso era/ Este som/ Que hoje sim/ Gera sóis dói em dós."
Antes de qualquer outra coisa, ao ouvir o CD independente gravado por Walker, carioca de nascimento, mas paulistano de coração, e pelo paulistano Gregori impressionam a voz e as letras do primeiro e as composições do segundo. Principalmente a voz do cantor, ela que fala ao coração de quem escuta os múltiplos ritmos das músicas escolhidas como repertório do álbum.
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