Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral criaram um musical extremamente bem-sucedido. Após ouvirem aproximadamente 1400 marchinhas, eles selecionaram algumas das mais saborosas. Pronto! Estava dado o pontapé inicial para a criação de um espetáculo que estreou no Rio e que já esteve em São Paulo. Sucesso absoluto!

Filho de João Nogueira, não à toa Diogo tem o dom da música na garganta. Desde menino, sentiu na pele o balançar que vem do pandeiro. Ainda no colo, seu coração acelerou ao som do surdo de marcação. Do ronco da cuíca sacou o chamado. O repique de mão acelerou seu destino. Pelas andanças em quintais e terreiros, em meio às rodas e aos pagodes, fez-se de samba o Diogo.

Rolava o ano de 1995 quando Sérgio Veloso, de apelido Siba, vindo do Recife junto com seus cinco companheiros de Mestre Ambrósio, ajuntou as tralhas e chegou a São Paulo. Eles trouxeram no matulão um CD gravado lá mesmo, no estúdio do Conservatório Pernambucano de Música, e produzido por Lenine, Marcos Suzano e Denílson.

Ao sugerir que Fernanda Takai gravasse um CD com interpretações e arranjos contemporâneos para músicas do repertório de Nara Leão, creio que nem o próprio Nelson Motta, diretor artístico do projeto, tinha noção de quão profunda resultaria a empreitada.

Violonista, guitarrista, arranjador e integrante da banda que há tempos acompanha Martinho da Vila, Cláudio Jorge lança mais um CD, Amigo de Fé (Carioca Discos). O álbum vem se somar, neste ano de 2007, a outro grande trabalho realizado por ele – com Dorina e Carlinhos Sete Cordas: O Violão e o Samba (Zambo Discos). Antes, Cláudio já havia lançado Coisa de Chefe (Carioca Discos), com o qual foi indicado para concorrer ao Grammy Latino 2002 como “melhor disco de samba”.