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Aquiles Rique Reis
Músico. Um dos integrantes do MPB4, o fluminense Aquiles também é escritor. Além do ACONTECE NA CIDADE, o cantor também colabora com suas colunas nos jornais “Brazilian Voice”, de Miami, “Meio do Norte”, de Teresina e “Jornal da Cidade”, de Poços de Caldas. É autor do livro “O gogó de Aquiles”. Começou a colaborar no site em maio de 2007 e continua nos dias atuais.

A maturidade incontestável de um compositor e cantor

Desde o lançamento do LP Vida e dos CDs Anjim Barroco e Simbora, João! até Lugarzim (Fina Flor), já lá se vão mais de vinte anos da carreira de Ladston do Nascimento.

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A história não para e a vida segue

“(...) Mas uma viatura policial cheia de policiais indisfarçáveis fez uma volta pelo Jardim de Alá (ou terá sido pelo canal do Leblon) e ali eu vi pela janela os componentes do MPB4, que passaram bem perto de mim sem me ver. Senti uma emoção muito forte, uma emoção que se repete toda vez que falo ou penso nisso. Eram as primeiras pessoas conhecidas que eu via nessa chegada ao Brasil, e o fato de vê-los sem ser visto, depois de tantas horas de reiteração da hostilidade com que a repressão me despachara do país, dava à visão um caráter de sonho que amplificava seu poder simbólico. Eram músicos, músicos da minha geração e tão brasileiros, e tinham institucionalizado a sigla MPB em se nome de grupo – eu me sentia diante de uma essência, de uma realidade profunda – e um grande amor (não há outra palavra) pela história, pelo destino se acendeu em mim. Eu os amava como a gente imagina que alguém que já morreu pode amar os que ainda vivem: do ponto de vista da eternidade.

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Se estivesse viva, Nara Leão faria 70 anos este mês

Faz tempo que perdemos Nara Leão (1942-1989). Você, leitor, lembra-se mais da Nara musa da bossa nova ou da Nara cantora de protesto? Será que sua memória carrega a imagem da Nara Leão que lançou novos e grandes valores como Sidnei Miller, Chico Buarque e tantos outros? Ou será, ainda, que a Nara lembra-lhe a primeira cantora consagrada a engajar-se no movimento tropicalista, gravando “Lindonéia”, de Caetano Veloso, em 1967? Ou você prefere a Nara que trouxe Zé Keti, João do Vale e Nelson Cavaquinho para as plateias de todo o Brasil, em 1964? Faz muito tempo que perdemos a Nara. Quando ela nos deixou, foi como se eu tivesse perdido alguém da família, alguém que, mesmo distante, nunca se ausentou. Uma irmã mais velha? Sim, e por que não?

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A locomotiva rítmica do samba-jazz

João Parahyba é um dos maiores bateristas brasileiros. Seu DNA rítmico nasceu da forma como tocava timba. Isso quando ele integrou o Trio Mocotó, junto com Fritz Escovão e Nereu Gargalho, nos anos 1960: três sambistas que, sem perder de vista o jazz e o rock, proporcionaram novos ares ao nosso velho e bom ritmo.

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O amigo chamou para cantar...

E gravar o seu primeiro DVD, Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil – 3 Tempos (selo Sesc-SP).Eduardo Gudin reuniu as três gerações de seu grupo, Notícias Dum Brasil, no Sesc Pompeia, em São Paulo, para comemorar 15 anos do início da parceria. A primeira formação contava com Mônica Salmaso, Márcia Lopes, Renato Braz e Luís Bastos; a segunda, com Fabiana Cozza, Luciana Alves, Marilise Rossatto, Maria Martha e Edson Montenegro; e a atual, com Ilana Volcov, Karina Ninni, Maurício Sant’Anna e os percussionistas Osvaldo Reis, Raphael Moreira, Ewerton de Almeida e Jorginho Cebion (viva ele e sua serena dignidade!). Teco Cardoso (sopros) e Milton Mori (bandolim e cavaquinho) foram os convidados especiais da noite. Lendo os nomes desses intérpretes, todos ótimos e hoje já com um público cativo, constatasse uma realidade: além de compositor e violonista, Gudin é um seduzente aglutinador. Ao reunir tais cantoras e cantores, muitos lançados por ele quando ainda iniciavam suas carreiras, ele reformulou o conceito de backing vocal, que deixou de ser um mero coro de apoio para serem grandes solistas que se dispõem a cantar com ele e por ele.

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