Loading...
luis-pimentel
Luís Pimentel
Jornalista e escritor. Além de trabalhar na revista “Mad do Brasil” e em jornais como “O Pasquim”, “O Dia” e “Última Hora”, o baiano Luís Pimentel é autor de livros dedicados aos públicos adulto e infantil e das biografias de Wilson Batista e Luiz Gonzaga. É o criador da revista digital “Música Brasileira”. Colaborou na versão impressa a partir do nº 2 e continua a colaborar no site.

Falando de música: Instrumentos

Temos flauta, cavaquinho e violãoTemos pandeiro, para fazer a marcaçãoTemos espaço no terreiro pra sambarE uma linda noite de luar...(Chegou a bonitona, Geraldo Pereira)

leia mais

Falando de música: Baião

A história do baião, esse ritmo genuinamente brasileiro, surgido na espontaneidade dos arrasta-pés dançantes em festas do Nordeste – especialmente nas noites juninas – começa com a popularização de instrumentos musicais como a sanfona, a zabumba e o triângulo. Ganha ressonância nacional quando desponta, em meados dos anos 1940, o instrumentista, cantor e compositor Luiz Gonzaga, reconhecido como o mais significativo representante do gênero. Quando Luiz deixa o seu Pernambuco para conquistar toda a região e em seguida o Rio de Janeiro, o baião vai com ele. Para os programas de rádio, os estúdios de gravação e o gosto popular.

leia mais

Crônicas de uma cidade crônica

Trinta e uma e a hiena Contam e dão conta de que havia trinta homens e uma mulher (moça? menina?). A polícia, o padre, o poste e o paradoxo confirmaram, outros negaram, câmeras filmaram na manhã escura que amortecia a noite na Zona Oeste de uma cidade no faroeste das pragas. Trinta homens contra uma mulher, sobre uma moça, dentro de uma menina. O pranto da manhã jorrando no espelho e nos hematomas que saltavam das páginas do jornal. Os reflexos do baile, o coro "rasga os sonhos, rasga ela, rasga o coração" que descia do bater de asas dos urubus misturando-se à carniça, as cobras no cio, formigas dançando no ventre.     Dizem que provocou, que mereceu, que se desgraçou a desgraçada e nem sentiu dor. Dizem tanto que turvam a nuvem que o espasmo mandou para lavar o colchão. Mas como traduzir diante das culpas, dos guinchos e relinchos, o sorriso arrogante daquela hiena?

leia mais

Falando de música: Choro

 “Só o que resiste ao tempo, evoluindo, pode ter uma concepção duradoura e ao mesmo tempo moderna. Assim é o choro”. (Sérgio Prata, músico e compositor, fundador do grupo Sarau e diretor do Instituto Jacob do Bandolim). O choro ou chorinho nasceu da mistura de elementos das danças de salão europeias (como o schottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana. De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia – cujos praticantes eram chamados de chorões.

leia mais

Falando de música: Bossa Nova

“Era a década de 1950, e a música estava vivendo uma fase de ´curtição do baixo-astral´. As músicas eram muito bonitas, mas muito pesadas. Era sofrimento demais para alguém que não tinha nem dezoito anos (...) Então, resolvemos tentar criar uma coisa que tivesse mais a ver com tudo aquilo que a gente vivia: o mar, a praia, a beleza do Rio de Janeiro, os nossos sonhos e planos para uma vida que estava apenas começando”. (Roberto Menescal, no livro Essa tal de bossa nova, Ed. Prumo, 2012)

leia mais

Mais lidas

Blog-post Thumbnail

O assessor