Desde o dia em que um Rio passou em nossas vidas – e lá se vão mais de três décadas – que nunca mais conseguimos viver sem ouvir Paulinho da Viola. Viemos com ele, de lá para cá, chorando e cantando, gemendo e dançando, no mar que nos navega ou nos sinais fechados.
Ele é filho do século 19 e foi um dos grandes do século 20. Como quem faz bem feito sempre fica, o compositor e artista plástico Heitor dos Prazeres, que nasceu no dia 23 de setembro de 1898, ainda hoje é lembrado. Fez parte do privilegiado grupo de criadores que acompanhou o samba despontando nas rodas boêmias na casa da Tia Ciata, na Praça Onze. Ali viu ganhar forma o primeiro samba de que se tem registro, Pelo telefone ( Donga e M. de Almeida), e ganhou o carinho e o respeito dos companheiros de folguedos musicais – os batutas João da Baiana, Sinhô, Carlos Cachaça e Pixinguinha entre eles.
Eu já sabia que nesta data, em 1822, fora proclamada a Independência do Brasil. Mas não sabia o que era independência. E muito menos o que era proclamação.
Ele estaria fazendo 70 anos neste agosto que esperamos não traga desgosto qualquer (nasceu em 1937, dia 6, em Varre-Sai, no Norte Fluminense). Baden Powell de Aquino era filho de um militante do escotismo, Lilo de Aquino – tão apaixonado pela atividade que deu ao futuro gênio maior do violão brasileiro o nome do fundador do escotismo, o general britânico Robert Stephenson Smyth Baden.