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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

A história de cada um e as histórias de todos nós

Por muito tempo ouvi falar do Neil Gaiman, principalmente como o criador da série de quadrinhos Sandman. Fui uma ardorosa leitora de quadrinhos, antes que eles alcançassem o prestígio atual, e, talvez esse fato tenha criado minha resistência a alguns autores, como Gaiman. A indiferença caiu quando abri o intrigante Os filhos de Anansi (Intrínseca, R$ 39,90), que narra as descobertas do pacato Charlie que não sabia ter um irmão nem que o pai, que morre no palco de um bar de karaokê, era um deus da mitologia de Gana.

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Música real e imaginária

 A pianista, arranjadora, compositora  e cantora Andrea dos Guimarães acaba de lançar Desvelo (www.tratore.com.br), seu primeiro disco solo. Confesso a vocês, leitores, que nunca ouvi nada igual. Então, perguntarão vocês: a moça é a melhor cantora do Brasil? Uma instrumentista melhor do que os grandes pianistas? Suas composições são obras-primas? Não!, é a resposta às três perguntas.

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Juventude atormentada

Numa semana que não engrenou, como a que passou, em que dois feriados disputavam espaço entre dias de trabalho, pude aproveitar aqueles momentos engessados entre a labuta para fechar algumas leituras iniciadas fazia tempo. Uma boa surpresa me aguardava, ao me deparar com um sopro novo na literatura adolescente, segmento que cresce há uns bons quinze anos, desde Harry Potter. Ao lado dos enredos fantásticos sobre seres sobrenaturais, surgem diversos títulos que têm no bullying e na violência social o pano de fundo para muitas histórias sobre jovens sofrendo mais do que por amores não correspondidos.

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Uma voz requintada e plural

Nascido em Sertãozinho, mas criado em Serrinha, cidade do interior de São Paulo, Jean William é um jovem tenor, verdadeira fera no canto lírico. Reconhecido internacionalmente pela voz soberba, tendo se apresentado com grandes orquestras, eis que ele decide propagar seu repertório e registrar sua versão própria para grandes clássicos eruditos e populares.

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Essa gente que vai se embora...

Eduardo Galeano e Günter Grass partiram do planeta no mesmo dia, deixando terráqueos com um vazio no peito, inconformados com o silêncio. Ambos eram escritores da moda nos anos 70/80. Galeano por causa do contundente As veias abertas da América Latina (LP&M, R$ 22,90), em que discutia 500 anos de opressão no continente, Grass por O Tambor (Nova Fronteira, R$ 68), o romance picaresco que, para muitos, melhor explicou o sentimento alemão no pós-guerra. Não li nenhum desses livros, preferi o que era menos árduo na obra dos dois mestres.

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