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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

A imperfeição no feminino

No mesmo dia em que um colunista fala que a presidente da República, Dilma Roussef, deve buscar sua própria erotização, pois, como mulher divorciada, avó e cheia de trabalho pela frente, provavelmente sente falta de uma companhia que lhe dê felicidade sexual, acabo a breve leitura de A mulher perfeita é uma vaca – Guia de sobrevivência para mulheres normais (Intrínseca, R$ 19,90), das francesas Annie Sophie e Marie Aldine Girard.

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As bonitezas de Vital Lima

Com produção sua e de Fernando Carvalho, o compositor Vital Lima lançou O Que Não Tem Fim (Mills Records), CD que marca sua volta aos estúdios.São quinze músicas. Vamos a algumas delas: “Sobreviventes” (Vital Lima e Ronald Junqueira), gravação incidental de uma estrofe da mesma música, gravada anteriormente no CD Das Coisas Simples da Vida.

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Cinderela vive

Arthur Rimbaud lançou sua obra-prima na adolescência e nunca mais escreveu. Nossos poetas românticos, como Casimiro de Abreu e Castro Alves, tiveram vidas breves e trabalhos excepcionais, produzidos na juventude. Outros autores criam belíssimas peças apenas na maturidade, como Henri-Pierre Roche, que depois dos 70 anos de idade publicou apenas duas novelas, Jules e Jim (Zahar, R$ 59,90) e Duas Inglesas e o amor, que o tornaram famoso com a adaptação para o cinema por François Truffaut.

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As formulações da literatura

O amor é talvez o principal tema a inspirar a arte. Há quem discorde: a canadense Margaret Atwood defende em Payback – A dívida e o lado sombrio da riqueza (Rocco, R$ 29) que o dinheiro está na frente como mola propulsora da criação em verso e prosa. Mas vamos imaginar, como a maioria das pessoas, que os românticos ganhem a competição. Afinal, a fórmula para que uma história de amor agrade ao público é simples: a moça e o rapaz se conhecem, simpatizam ou não um com o outro, lutam para merecer um ao outro, enfrentam alguns percalços e se entendem no epílogo. Caso contrário, são afastados, geralmente pela morte. Quando as narrativas amorosas seguem modelos menos batidos, tornando palavras tão expressivas quando o encadeamento de fatos, surge uma obra de arte, no teatro, no cinema, na música, na pintura, na literatura.

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Candeia 80: samba e resistência

“Hoje é manhã de carnaval/Há esplendor/As escolas vão desfilar garbosamente/E aquela gente de cor/Com a imponência de um rei/Vai pisar na passarela”. (Dia de graça) Antonio Candeia Filho é samba e resistência. Um dos maiores nomes do samba, nasceu em 1935 (17 de agosto) e morreu em 1978 (dia 16 de novembro). Viveu apenas 43 anos, mas criou intensamente e deixou uma obra e uma história de vida que só enchem de orgulho seus pares e seus seguidores. Mito da resistência cultural brasileira, começou a fazer músicas ainda na adolescência, por inspiração caseira. Seu pai tocava flauta e carregava o garoto para as rodas de samba e de choro que ferviam em Oswaldo Cruz e Madureira. Virou compositor da Portela e, em 1953, antes de completar 18 anos, viu sua gloriosa agremiação de Madureira desfilar com um samba­enredo de sua autoria, As seis cartas magnas.

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