Loading...
olga-de-mello
Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Alguns heróis

Eu já gostava de ler quando conheci Monteiro Lobato, um escritor que as patrulhas ideológicas transformaram em feitor de escravos, embora eu continue o encarando como um filho de seu tempo. Mais que um autor, ele era um dos grandes disseminadores de literatura, com traduções/versões de clássicos de Jack London, Mark Twain, Burroughs e Conan Doyle, entre outros. E foi ele que, com Os doze trabalhos de Hércules, me apresentou à mitologia grega e às lendas de outros povos que também buscavam explicar as nuances da alma da Humanidade. 

leia mais

Reflexões sobre o 8 de março.

A biblioteca de meus pais era organizada por nacionalidades e temas. Quem decidia a divisão e arrumação era minha mãe. Assim, livros de não-ficção se dividiam em política, comunicação, cinema, história, filosofia, arte etc. Já os de ficção, por país de origem do escritor. A exceção eram os romances escritos por mulheres, que eram agrupadas juntas. Foi assim que percebi que mulheres formavam um grupo social distinto. Meus livros também são ordenados por nacionalidade, mas nunca tiveram o gênero como fator de separação – absolutamente incompreensível para mim. Antes mesmo de ser criado o Orange Prize, restrito a mulheres, eu já me alinhava com as escritoras que rejeitam o prêmio, por julgá-lo sexista. 

leia mais

Contos da vida absurda

“Contos da vida absurda” (Editora Casarão do Verbo) reúne textos do nosso colaborador Luís Pimentel, premiados em diversos concursos nacionais de contos. Será lançado no próximo dia 20 de abril (segunda-feira), a partir das 19 horas, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572).Abaixo, trecho de um dos contos e comentário de Ziraldo sobre o livro:

leia mais

Mania de outono

Outono era a moringa na mesa forrada de papel crepom. A caneca de alumínio deixava a água fresquinha, gosto de terra no fundo mais fundo, cheiro de chuva no gargalo. Vento encanado que podia constipar, menino remelento de nariz a escorrer pelos lábios. Peito apertado na cor doce e melancólica de um quase maio.    

leia mais

Danadodebom, sô!

Os mineiros Geraldo Vianna e Fernando Brant são parceiros desde o ano 2000. Ao longo do tempo, multiplicaram-se suas canções. Agora, uma parte desse repertório foi juntada no disco Mariana Brant canta Geraldo Vianna e Fernando Brant (seloGvianna).

leia mais

Mais lidas

Blog-post Thumbnail

O assessor