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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Leitura rápida, sem mistérios

A capacidade humana de leitura deriva da simples combinação de uma boa narrativa com o interesse do leitor. Livro chato é abandonado ou tem sua leitura arrastada por décadas. A fórmula existe desde que Guttemberg popularizou a edição de textos – a maioria de baixa qualidade literária, mas extremamente atraente para o público. A quantidade de leitura nem sempre corresponde à qualidade das escolhas do leitor. Nunca se leu tanto quanto hoje em dia, nunca se publicou tanto – apesar da substancial crise do mercado editorial brasileiro, que diz ter encolhido apenas 21% em volume no último ano – e jamais se viu tanta gente lendo bobagens como na atualidade.

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Cinderela e o feminismo

Na véspera de um casamento de príncipe com plebeia, o sonho de Cinderela continua enfeitiçando os românticos de qualquer gênero. Em Payback – A dívida e o lado sombrio da riqueza (Rocco, R$ 29), a canadense Margaret Atwood afirma que o dinheiro sempre esteve à frente do amor como mola propulsora da criação literária. A  fórmula “moça pobre encontra moço rico” garante o sucesso da ficção – e não apenas a dirigida para mulheres. Mas o romance “rosa”, produzido em escala industrial desde que Guttemberg  inventou a prensa mecânica, se renova e enriquece o mercado editorial, incorporando elementos ao gosto do público contemporâneo.

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Uma relação de amor e indiferença

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O efêmero e o perene na cultura pop

Nem adianta espernear: no alto da lista brasileira dos livros mais vendidos  estão autores  que se tornaram célebres por gravarem vídeos e divulgarem opiniões na Internet. A discutível qualidade literária desses influenciadores digitais, que aproveitam plenamente mais que quinze minutos de fama, é capitalizada pelo mercado editorial com biografias ou livros de atividades, destinados a um público adolescente que dificilmente se interessaria por leituras mais sofisticadas do que revistas bem ilustradas – formatos preferenciais de muitas dessas publicações.

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A construção da autoridade

No início dos anos 1990, a psicóloga Tania Zagury lançou o primeiro de uma série de livros em que defendia o direito de pais e mães exercerem autoridade na criação dos filhos. Entre os diversos títulos que assinou, todos com imensa procura por pais de primeira ou de várias viagens, inseguros quanto a orientar uma geração de crianças e adolescentes desacostumados a acatar ordens dos adultos, Limites sem trauma (Best-seller, R$ 39,90), chega à 95ª edição revisada e com um subtítulo definindo seu público “Construindo cidadãos: para pais do século XXI”.

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