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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Leituras de primavera

O comércio já anuncia o Natal, embora a maior festa do consumismo só vá acontecer daqui a mais de trinta dias. Como novembro é mês repleto de feriados, melhor aproveitar em leituras nesses tempos de primavera que nos preparam para a temporada de festas – e de calor. Para se deliciar com a expectativa do verão carioca, nada melhor do que as belíssimas imagens de Rio visto do mar (Tinta Negra, R$ 89,90), do fotógrafo Rico Sombra, que mostra a cidade a partir do oceano que a banha. A espuma que forma verdadeiras esculturas, cardumes de peixes nadando em Copacabana, surfistas e demais frequentadores das praias, ondas explodindo diante do horizonte de edifícios são alguns dos instantes captados por Rico, especialista em fotografia subaquática.

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Vozes da perplexidade

Abro Vozes de Tchernóbil (Companhia das Letras, R$ 49,90), da bielorussa Svetlana Aleksiévitch, para constatar se jornalismo pode ser literatura. No caso de Svetlana, pode. Vencedora do Nobel de Literatura de 2015 por sua "obra polifônica, um monumento do sofrimento e da coragem em nosso tempo", ela ultrapassa a objetividade jornalística ao reunir os relatos dos sobreviventes da explosão da usina nuclear em 1986. 

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As tênues fronteiras da arte

Duas semanas seguidas de acalorados debates sobre literatura! Depois da descoberta da identidade de Elena Ferrante, vem o Nobel para Bob Dylan. À parte o inegável valor do músico, este é um novo marco do Nobel, que tem destacado formas diversas de narrativa, como as premiações da contista Alice Munro, em 2013, e da jornalista Svetlana Aleixevitch, em 2015.

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Aquelas histórias tocantes

Existem leituras dolorosas, que arranham o fundo do peito e, por vezes, precisam ser deixadas de lado até o ferimento criar casquinha e sarar. É difícil acabar A gente vai se separar (Tinta Negra, R$ 31,50), de Ana Letícia Leal. A gradual despedida da narradora de sua mãe, que está morrendo de câncer, incomoda, comove e mexe tanto com o leitor pela simplicidade na exposição realista dos sentimentos paradoxais que surgem diante do padecimento.

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Os afetos – e o que eles encerram

Uma escritora sofre de bloqueio criativo, depois do lançamento de um best-seller sobre sua família. Deprimida, ela ganha o apoio de uma nova amiga, L., uma ex-colega de colégio que se tornou ghost writer especializada em biografar celebridades. Cartas anônimas aterrorizam a escritora, cada vez mais frágil e dependente da amiga, uma mulher misteriosa e intimidadora. A protagonista do intrigante Baseado em fatos reais (Intrínseca, R$ 39,90) atende pelo mesmo nome da autora do romance, a francesa Delphine de Vigan, uma especialista no exercício da autoficção, com diversas obras em que utiliza sua própria vida como matéria-prima para a trama.

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