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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Entrevista com o leitor

Perdi a conta de a quantos “cadernos de perguntinhas” respondi na pré-adolescência. Jamais fiz o meu. Não tinha tanto interesse assim na vida alheia, na época, ou gostava mais era de escrever pros outros – inclusive, era chamada para redigir respostas para algumas colegas, minha primeira incursão no ghost writing.  

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A semana das mulheres faladas

Esta foi uma semana de falar sobre mulheres no Brasil, graças ao (bom) tema de redação do Enem e à aprovação de um (mau) projeto de lei que restringe/proíbe o acesso à pílula do dia seguinte em caso de estupro. O feriado que se aproxima é um excelente momento para continuar as reflexões sobre a condição feminina, através de autoras que se detém especificamente sobre tais questões e outras que falam da vida de mulheres em geral.

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Um amor maduro

Leitor é um ser estranho que se apaixona por escritores e por suas histórias. A produção do escritor é aberta, o que o torna íntimo como um amigo. Afinal, a gente se deita para sorver suas ideias, palavras, narrativas.  Clarice Lispector, no conto Felicidade Clandestina, define bem o que é um encontro com a literatura: “Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante”. (http://pensador.uol.com.br/frase/NDYyODM5/)

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Registros políticos e culturais

Nunca li nada da vencedora do Nobel deste ano, a bielorrussa Svetlana Alexeivitch, uma jornalista que se especializou em escrever relatos sobre as transformações sociais após o fim da União Soviética, o sofrimento de povos pobres, a inadequação de gerações acostumadas à opressão diante da democracia, a luta para impedir o retorno a regimes fortes. Também jamais li o vencedor do Booker Prize, o jamaicano Marlon James, que escreveu uma ficção inspirada no atentado sofrido por Bob Marley e sua equipe antes de um show, em 1976.  Svetlana tem projeção mundial maior do que Marlon. Sua premiação me agrada, particularmente, por ver textos jornalísticos “levados a sério” pelo Instituto Nobel. Além de ser a 14ª mulher a ganhar a honraria.

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Brincadeira de ler

Quando eu era criança, não acreditava que existisse literatura infantil contemporânea. Até encontrar a coleção Jovens do Mundo Todo, da Brasiliense, eu me dividi entre os clássicos de Jules Verne, Monteiro Lobato, Condessa de Ségur e Laura Ingalls Wilder, além de iniciar precocemente a vida de leitora de policiais. Não foi à toa que aos 10 anos pedi – e ganhei – a coleção completa de obras de Shakespeare, numa edição de bolso. 

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