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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Lista de Natal – Bem mais que uma lembrancinha

A crise econômica incentiva um Natal de baixo consumo e presentes cujo valor intrínseco seja maior do que o gasto para adquiri-los - como, claro, livros!!! A listinha de sugestões deste ano de recessão alimenta corações e mentes e dispensa a declaração constrangida de que "É só uma lembrancinha". Vamos a ela!

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O arauto popular

A diversidade de gêneros musicais existentes no Brasil é quem faz da nossa música a melhor do mundo. Dito isto, por favor, venham comigo, leitorores: o samba carioca nasceu na Bahia; bem como o frevo baiano nasceu em Pernambuco; os temas musicais existentes nas áreas interioranas, embora sigam florescendo, são pouco conhecidos por grande parte de nossa gente (eu inclusive); a riqueza do cancioneiro das áreas ditas caipiras ou sertanejas se manifesta através de uma música tão popular que identifica e representa todo o povo do interior brasileiro.

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A culpa é da imprensa

A vilania impera em Última Hora (Record, R$ 44,90), de José Almeida Júnior que venceu o prêmio Sesc 2017 na categoria romance. A falta de caráter é a mola propulsora de uma trama que mistura personagens reais com fictícios para falar de um tema atualíssimo: a manipulação da informação por motivos políticos. De um lado está o ex-ditador Getulio Vargas, que financia a criação do jornal Ultima Hora, de Samuel Wainer, para ser a voz de apoio ao governo, violentamente criticado por toda a imprensa. Do outro, o jornalista e deputado Carlos Lacerda, o vilão deste thriller, à frente da oposição a Vargas, mas apenas uma das figuras capazes de qualquer torpeza para satisfazer seus interesses.

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O pianista e o piano

No álbum de 2015 A Volta de Alice, do pianista, compositor e arranjador Tomás Improta, um admirável grupo de instrumentistas interpretava o repertório cheio de atonalidades e inversões harmônicas que tangenciavam a música concreta, sem todavia perder a contemporaneidade pop e a tradição rítmica da diversidade da música brasileira. Bem diferente é o seu décimo CD, o recém-lançado Olha pro Céu. Neste, Tomás, um experimentalista de alma e ouvidos abertos, fez com que os protagonistas fossem apenas ele e o piano.

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Folhetim: o irresistível processo de fidelização do leitor

Faz quase 200 anos que os jornais franceses inventaram a fidelização do público oferecendo entretenimento puro e simples. Em 1836 surgia o folhetim, uma narrativa que se infiltrava na cabeça do leitor e garantia a vendagem das publicações. Terminada a série, os capítulos eram reunidos em volumes, colecionados avidamente pelos admiradores daquelas aventuras. Com Os três mosqueteiros, Alexandre Dumas sacramentou o spin-off. O sucesso das aventuras de D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis foi tamanho que rendeu duas extensas sequências – Vinte Anos Depois (Zahar, R$ 129,90), novo título da Coleção Clássicos Zahar, e o Visconde de Brangelonne.

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