Nascido em Sertãozinho, mas criado em Serrinha, cidade do interior de São Paulo, Jean William é um jovem tenor, verdadeira fera no canto lírico. Reconhecido internacionalmente pela voz soberba, tendo se apresentado com grandes orquestras, eis que ele decide propagar seu repertório e registrar sua versão própria para grandes clássicos eruditos e populares.
Eduardo Galeano e Günter Grass partiram do planeta no mesmo dia, deixando terráqueos com um vazio no peito, inconformados com o silêncio. Ambos eram escritores da moda nos anos 70/80. Galeano por causa do contundente As veias abertas da América Latina (LP&M, R$ 22,90), em que discutia 500 anos de opressão no continente, Grass por O Tambor (Nova Fronteira, R$ 68), o romance picaresco que, para muitos, melhor explicou o sentimento alemão no pós-guerra. Não li nenhum desses livros, preferi o que era menos árduo na obra dos dois mestres.
Desde a primeira vez que ouvi Marcos Sacramento, impressionou-me o talento de um cantor que vai às notas como o faminto avança sobre um prato de comida. A emissão das notas musicais, invariavelmente, vem acompanhada de força emocional, correta afinação e elogiável dicção, além de boas divisões rítmicas.
Nem todas as vidas renderiam um romance, sequer um filme. A de Betty Halbreich, uma celebridade em Nova York, onde comanda o departamento de compras personalizadas da loja Bergdorf Goodman, escolhendo roupas para primeiras-damas norte-americanas, artistas e até personagens de filmes ou de séries, como Sex and the City, é uma dessas vidas aparentemente sem qualquer traço relevante. A trajetória profissional de Betty daria, no máximo, uma boa reportagem sobre mulheres que abraçaram carreiras profissionais inusitadas nos anos 1950. No entanto, por ser uma figura pública, talvez, ela conta o que passou antes e depois de começar a trabalhar em Um brinde a isso (Intrínseca, R$ 39,90).
Prezados leitores e leitoras, hoje vou lhes falar de um CD instrumental – o trabalho do baterista, compositor e produtor musical Di Stéffano Wolff Bazilio, que, para gravar dez músicas de sua autoria (apenas uma delas em parceria), lançou Outros Mares (independente). Nele, a sua bateria harmoniza e agrega os outros instrumentos. Ajustando acordes, colorindo nuances, abusando de elogiáveis dinâmicas, ela permite uma melhor liga entre o som de suas peças e o som dos outros instrumentos.
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