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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Mais Bienal do Livro

Durante onze dias, 676 mil pessoas fizeram a festa no Riocentro, comprando, cada uma, em média 6,6 livros. A Bienal do Livro do Rio de Janeiro sempre foi uma grande festa da indústria, que prestigiou os jovens leitores – a faixa etária de 56% do público estava entre 15 e 29 anos. Eram meninas e meninos com malas de rodinha, comprando tudo quanto é aventura de zumbi, diário de princesa, registros de garotos pré-adolescentes tentando virar gente grande e quadrinhos, enquanto os adultos se acabavam nos livros para colorir.  Um evento comercial, destinado a venda de livros “baixo nível” para muitos, mas que sustentam o mercado, lembra a editora literária literatura do grupo Autêntica, Maria Amélia Mello, à frente do projeto que lançou  Autobiografia poética e outros textos (Autêntica, R$ 44,90), do poeta Ferreira Gullar. 

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A alegórica viagem de três feras

O Trio Café no Bule, recém-formado por Paulo Lepetit, Zeca Baleiro e Naná Vasconcelos, resolveu se juntar para gravar um trabalho que nasceu devagarzinho. Primeiro, convocados por Zeca Baleiro, intuíram que uma obra conjunta merecia ser criada. Segundo, pela afinidade de seus integrantes com os múltiplos gêneros e ritmos nordestinos. Terceiro, pela doidice genial que os move. Do trabalho coletivo resultou o repertório, que desejavam sem amarras, sem muitos instrumentos, pois achavam que os seus poderiam soar a contento. E assim (quase) foi. Vejam. 

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Ismael, amigo do Nestor e do Antonico

Ele nasceu do outro lado da Baía de Guanabara, em Niterói, no comecinho do século passado (14 de setembro de 1905). Estaria agora fazendo 110 anos. Mas é filho legítimo do Estácio de Sá, bairro do Rio de Janeiro que hospedou grandes sambistas e onde nasceu, em 1928, a primeira escola de samba, a Deixa Falar. O Estácio, aonde Ismael Silva chegou aos três anos de idade, já era reduto da malandragem, da cultura negra e do samba. Estava pertinho da Praça Onze; portanto, perto de Tia Ciata, de Donga, de João da Baiana, de Sinhô e de tantos bambas e bambambãs. 

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A Bienal da juventude

A Bienal do Livro é movimenta o Rio de Janeiro há alguns anos. Vai à Bienal não apenas quem gosta de ler. Posso até apostar que, ao contrário, a maioria dos visitantes nem liga tanto assim para leitura, mas quer passear e, até, quem sabe, comprar um livro.

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Sambista, graças a Deus (II)

Semana passada, comentando o disco cantado do compositor, violonista e cantor Alfredo Del-Penho, eu informei que ele lançara dois CDs. Assim, hoje irei de Pra Essa Gente Boa (independente), álbum instrumental de Alfredo ao qual irrompo em aplausos.

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