O violinista, cantor e compositor baiano, radicado em São Paulo, Vicente Barreto lançou Cambaco (que significa elefante velho e solitário que volta à terra natal para morrer), o CD mais pop de sua longa jornada. Para gravar onze de suas músicas, sendo uma instrumental, Vicente se juntou a quatro instrumentistas da nova safra paulistana: Rodrigo Campos (guitarra), Marcelo Cabral (baixo), Sergio Machado (bateria)e Thiago França (sax e flauta). Além deles, Barreto também convidou a boa cantora Jussara Marçal – com entradas muito bem dosadas, sua participação enriquece o trabalho.
Já houve época em que Hollywood criava suas próprias histórias. Roteiristas vendiam ideias para a indústria e daí saíam alguns filmes. Por isso mesmo o famigerado Comitê contra Atividades Antiamericanas jogou seu foco repressor sobre Hollywood, o principal disseminador da cultura dos EUA. Entre as vítimas estava o ganhador de dois Oscar, o escritor Dalton Trumbo, comunista de carteirinha, que garantiu sua própria sobrevivência e a de outros roteiristas perseguidos politicamente, trabalhando sob pseudônimos.
A chick-lit - ou literatura “mulherzinha” – foi o único gênero literário que teve seu apogeu na estreia, quando Helen Fielding lançou O diário de Bridget Jones, falando das agruras de uma jovem solteirona londrina, lançando o termo “singleton”, que só durou até o livro seguinte, não tão bem-sucedido quanto o primeiro, mas, ainda assim, interessante. Surgiram multidões de autoras de histórias divertidas sobre mulheres sofisticadas, passadas dos 30, à procura de um Mr. Darcy pra chamar de seu. Nenhuma, com talvez a honrosa exceção da irlandesa Marian Keyes (autora de Melancia, Sushi), conseguiu alcançar o nível de ironia e comicidade de Fielding.
A ilusão de que ser homem bastaria “Gilberto Gil estava hospedado na casa de Caetano Veloso no Rio de Janeiro, quando, um dia, o anfitrião chegou entusiasmado com Super-Homem (Superman), um filme que acabara de assistir, com Christopher Reeve no papel de herói. Então, Gil “viu o filme” através da narrativa de Caetano e naquela noite não conseguiu dormir. Ficara tão impressionado com a imagem do Super-homem fazendo a terra girar ao contrário em seu movimento de rotação, a fim de voltar a tempo e salvar a mulher, que acabou pulando da cama para compor Super-Homem – a canção em apenas uma hora, o que contraria seu método habitual de trabalho”.(Relato dos escritores e pesquisadores Jairo Severiano e Zuza Homem de Melo, em A Canção no Tempo, volume 2. Editora 34, 1998).
Para comemorar seus 20 anos de carreira, a compositora e cantora paulistana Klébi lançou Sambarás (Dabliú Discos). O balanço está presente nos doze sambas do álbum – sete têm letra e música dela e quatro são parcerias com Gian Correa (sendo um dos quatro com Raul Correa), além de um outro composto com José A. Almeida.
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