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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

O crime como diversão

Um dos gêneros literários mais populares do mundo, a novela policial há muito vem sendo deixada de lada pelo público, que hoje prefere o terror puro e simples como escapismo de mistério. A conclusão de muitos especialistas é que a constância da violência urbana torna pueris as narrativas ficcionais sobre crimes.  Talvez por isso o mercado brasileiro, sem sonhar em retomar o prestígio que o romance policial desfrutou entre 1931 e 1956, quando a editora Globo lançou 159 títulos de suspense na famosa Coleção Amarela, sempre tenha no prelo alguma trama misteriosa com um serial killer atemorizando um ou grupos de personagens. 

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Sobrevivência em águas turbulentas

A pavana é a música lenta e grave que acompanhava uma dança popular na Europa no século XVI. Em indonésio “pawana” significa vento, brisa. Mas em Pawana (Cosac Naify, R$ 22,50), novela de J.M.G. Le Clézio, a palavra é o nome para  baleia, na língua dos indígenas nativos da ilha de Nantucket, na Nova Inglaterra, na costa do estado norte-americano de Massachussets. Maior porto internacional do comércio baleeiro no século XIX, Nantucket, “o lugar onde encalhou a primeira baleia morta”, segundo Herman Melville, é a terra firme dos que partem no Pequod em busca de Moby Dick (Nova Fronteira, 69,90). As referências ao clássico de Melville são elementos de  Pawana, que condensa em menos de 50 páginas a melancolia de quem se sabe responsável pela destruição do planeta.

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Beirando a perfeição

Gravado na Alemanha, tenho comigo um CD de extraordinária beleza: Guinga Invites Gabrieli Mirabassi – Passos e Assovios* (Acoustic Music Records), 19º disco de Guinga e o segundo em parceria com Mirabassi.

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Mentiras inadequadas

Momento de crise parece ser a palavra de ordem da vida brasileira – e não é de hoje. Uma república que manquitola desde sua origem criou a tradição de esconder da opinião pública a verdade – sobre a saúde dos postulantes ou eleitos para o Executivo, quanto ao uso de dinheiro particular para proveito dos administradores e dos que os cercam,  ou ainda acerca das práticas políticas em geral. A ocultação da verdade  é inerente à política, acreditam os jornalistas Chico Otávio e Cristina Tardáguila, autores de Você foi enganado – Mentiras, exageros e contradições dos últimos presidentes do Brasil (Intrínseca, R$ 39,90), que acaba de chegar às livrarias.

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O que as chamas não apagam

A destruição do Museu Nacional levou o País inteiro a lamentar a negligência dos encarregados da proteção do patrimônio público. Nesses tempos de troca de acusações ferozes, cada um aponta o outro como culpado pela incúria administrativa. O desleixo, no entanto, é mais comum do que podemos imaginar. Livros em Chamas – A história da destruição sem fim das bibliotecas (José Olympio, R$ 79,90), do historiador francês Lucian X. Polastron, recorda esse hábito do ser humano – o de ver, frequentemente, sua memória se esvair em cinzas.

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