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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Aquelas histórias tocantes

Existem leituras dolorosas, que arranham o fundo do peito e, por vezes, precisam ser deixadas de lado até o ferimento criar casquinha e sarar. É difícil acabar A gente vai se separar (Tinta Negra, R$ 31,50), de Ana Letícia Leal. A gradual despedida da narradora de sua mãe, que está morrendo de câncer, incomoda, comove e mexe tanto com o leitor pela simplicidade na exposição realista dos sentimentos paradoxais que surgem diante do padecimento.

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Janelas abertas para o futuro (aplauso)

Na coluna anterior, abri assim o meu comentário: “O Quarteto em Cy acaba de lançar Janelas abertas (Fina Flor)”. E segui: “Bem, isto posto, eu devo alertá-los, prezados leitores, para não esperarem de mim nenhuma isenção.

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Os afetos – e o que eles encerram

Uma escritora sofre de bloqueio criativo, depois do lançamento de um best-seller sobre sua família. Deprimida, ela ganha o apoio de uma nova amiga, L., uma ex-colega de colégio que se tornou ghost writer especializada em biografar celebridades. Cartas anônimas aterrorizam a escritora, cada vez mais frágil e dependente da amiga, uma mulher misteriosa e intimidadora. A protagonista do intrigante Baseado em fatos reais (Intrínseca, R$ 39,90) atende pelo mesmo nome da autora do romance, a francesa Delphine de Vigan, uma especialista no exercício da autoficção, com diversas obras em que utiliza sua própria vida como matéria-prima para a trama.

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Janelas abertas para o futuro (memória)

O Quarteto em Cy acaba de lançar Janelas abertas (Fina Flor). Bem, isto posto, eu devo alertá-los, prezados leitores, para não esperarem de mim nenhuma isenção.

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O sexo, a cidade e o escrevinhador

Política e sexo, particularmente em relacionamentos pouco convencionais, são temas recorrentes na obra do peruano Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura 2010, que, aos 80 anos, comprova seu domínio da narrativa ficcional contemporânea com Cinco Esquinas (Alfaguara, R$ 49,90). Partindo do envolvimento sexual de duas amigas, o romance aborda a utilização da imprensa sensacionalista pela ditadura de Alberto Fujimori, nos anos 1990. Mais do que um mero cenário, a cidade de Lima surge em cada capítulo como um reflexo das transformações do país. 

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