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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Os livros que doem no peito

Foi nos anos 80 que li Parte de minha alma (Rocco, R$ 6 – em sebos), a autobiografia de Winnie Mandela, em que ela contava sua construção pessoal de militante aguerrida antiapartheid a partir do casamento e da prisão do marido Nelson Mandela, que passou 27 anos na cadeia. A vida conjugal se esfacelou pouco mais tarde. Winnie foi condenada por  fraude financeira e cumplicidade em crimes violentos.  Acabou ali meu encantamento pela autora daquele livro tão bonito, do qual acabei me desfazendo prematuramente. Gostaria de reler esta semana, quando Winnie morreu num semiostracismo.

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Quando a desigualdade é virtude

Está na praça o CD duplo Dalva de Oliveira 100 anos – Ao vivo (Biscoito Fino). Gravados em shows realizados em São Paulo (Teatro J. Safra) e no Rio de Janeiro (Centro Cultural João Nogueira – Imperator), os espetáculos têm roteiro de Ricardo Cravo Albin.

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Escritos em série

Se hoje as narrativas que se contam aos pedacinhos ficaram restritas aos meios audiovisuais (em algum lugar do mundo ainda deve existir radionovelas), a indústria da literatura mantém seu lugar no panteão dos fascículos com as “séries” – livros que contam aventuras e desventuras entremeando personagens já citados em obras anteriores de um autor. Novidade, isso não é. No tempo dos folhetins, Alexandre Dumas continuou a saga de D’Artagnan, Porthos, Athos e Aramis em Vinte anos depois (Intrínseca, R$ 94). Os escritores de policiais geralmente têm um investigador que repete seus métodos em diferentes cenários, de Sam Spade ao detetive sem nome (de Dashiel Hammet), Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence (de Agatha Christie), Phillip Marlowe (de Chandler). E claro, Sherlock Holmes, de Conan Doyle.

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O fogo que incendeia a caretice

Baterista tarimbado, Alfredo Dias Gomes completa 25 anos de carreira e lança JAM (independente), seu nono disco. Com apenas oito faixas, todas compostas por ele – e pouco mais de 38 minutos de duração –, o disco de Alfredo conta com apenas dois instrumentistas além dele: Julio Maya (guitarra) e Marcos Bombom (contrabaixo e "baixolão"). Por ideia de Alfredo, os três tocam jazz rock, gênero que ele abraçou plenamente e pelo qual se deixou influenciar e entusiasmar.

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A bala, essa que fala (Uma crônica em versos)

A bala, essa que estala, chega sempre de surpresa (mesmo quando encomendada e anunciada) no quarto, no corredor ou na sala. A bala em traje de gala não desarruma o cenário. A bala despida se aloja às escondidas, na contramão. No peito, na cabeça ou mesmo no coração. Não adianta implorar, correr, chorar.

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