É época de pensar quase exclusivamente em futebol e, imitando uma simpática iniciativa da locadora de livros carioca Encontro Marcado (Rua Visconde de Pirajá 303/sobreloja 202, Ipanema, telefone 21-2287-8702), segue uma seleção de livros que vêm de países que disputam – ou já deixaram - a Copa do Mundo. Muitas sugestões foram copiadas da lista da locadora, sem incluir todos os participantes da Copa – já que a cultura de alguns desses lugares, por vezes, não chega a interessar os editores brasileiros. A seleção literária será apresentada aqui até a véspera da final do Mundial, em 14 de julho.
Em 1991, Naomi Wolf lançou O Mito da Beleza (Rosa dos Tempos, R$ 69,90), que - mais do que oportunamente - acaba de ganhar nova edição brasileira, depois de muitos anos esgotado. O contundente estudo sobre a principal forma de opressão às mulheres ocidentais no fim do século XX apontava a beleza como substituto da religião no controle social das mulheres que vivem no Ocidente desde o advento da pílula anticoncepcional. Duro é constatar que os métodos repressivos aumentaram e se sofisticaram ao longo de quase trinta anos.
A capacidade humana de leitura deriva da simples combinação de uma boa narrativa com o interesse do leitor. Livro chato é abandonado ou tem sua leitura arrastada por décadas. A fórmula existe desde que Guttemberg popularizou a edição de textos – a maioria de baixa qualidade literária, mas extremamente atraente para o público. A quantidade de leitura nem sempre corresponde à qualidade das escolhas do leitor. Nunca se leu tanto quanto hoje em dia, nunca se publicou tanto – apesar da substancial crise do mercado editorial brasileiro, que diz ter encolhido apenas 21% em volume no último ano – e jamais se viu tanta gente lendo bobagens como na atualidade.
Um pensamento (encapetado) das antigas garantia: “O diabo quando não vai manda o secretário”.
Vou logo avisando a você que vai ler o que escrevi sobre Som na Cabeça (independente), CD do grupo vocal paulistano Canto Ma Nom Presto. Tudo bem, eu confesso, sou suspeito. Cara! Vocal é meu mundo. Nele me criei. A ele devo o que tenho e sou.
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