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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

O direito às paixões: dos amores clandestinos à liberdade

“Ele é casado. Eu sou a outra que o mundo difama, que a vida ingrata maltrata e me cobre de lama”. Os versos do samba-canção de Ricardo Galeno, interpretados por Carmem Costa, nos anos 1950, tocaram as almas brasileiras. As teúdas e manteúdas desestabilizavam lares, destroçavam famílias e arruinavam homens decentes – no âmbito do imaginário popular. No mundo real, concubinas, amásias, companheiras são figuras quase inerentes à instituição do casamento, servindo até para estabilizar muitos matrimônios, afirma a historiadora canadense Elizabeth Abott em Amantes – Uma história da outra (Record, R$ 59,90).

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Violões sem preconceito

Nas internas da música, a galera tem um jeito todo especial de se referir ao som que brota de instrumentos iguais, como dois pianos ou dois violões, por exemplo. De fato, dois instrumentos iguais tocando juntos é façanha das mais difíceis. Dada a dificuldade de harmonização de estilos, de pegada e do entendimento musical de cada um dos instrumentistas, a moçada costuma brincar que o som deles mais parece com dois porcos-espinhos fazendo amor. E, ao final do engalfinhamento, só lhes restará discutir a relação.

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Falando de música: O Tropicalismo

“Eu não sentia tanta atração pela ideia de Tropicalismo, porque botar esse nome parecia que a gente queria fazer um negócio dos trópicos, no Brasil e do Brasil. Não queria que fosse esse o centro da caracterização do movimento!  (Caetano Veloso, cantor e compositor, um dos nomes mais conhecidos da Tropicália)

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Qual mulher você quer ler?

Passou o dia das Mulheres e vieram aquelas eternas chamadas: precisamos ler mais escritoras. E sempre as mesmas: Clarice, Virgínia Woolf, Anais Nin, Marguerith Duras, Jane Austen duas ou três ganhadoras de Nobel que ninguém alem dos editores de cadernos literários leram, Raquel de Queirós e, para as mais ecléticas, P.D. James, Patrícia Hightsmith, Ruth Rendell – essas ecléticas são as que se aventuram na literatura policiail. 

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Aula de música

"Aí vem chegando Ismael/ Vamos tirar o chapéu pro grande bacharel". A entrada arrepiava a entrada daquele negro alto, cabelos brancos, sapato bicolor, envergando um impecável terno de linho branco. O palco do Teatro Opinião, em Copacabana, ostentava um ar quase religioso. Era o show "Samba Pede Passagem", que, além de Ismael Silva, tinha Aracy de Almeida, Baden Powell e o estreante MPB4, dentre outros. Era o ano de 1965. Reverenciado, Ismael reinava.

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