Você já ouviu falar em Angela Evans? Ela é dessas cantoras que chegam e abalam; daquelas que vêm e alucinam. A voz de Angela tem rara personalidade: metalizada nas notas agudas, nasalada nas notas médias. Ao ouvi-la, senti o mesmo impacto, tive a mesma surpresa, de quando escutei pela primeira vez o cantar de Jamelão.
Zé Ramalho está na praça com o CD Parceria dos Viajantes (Sony BMG). Todo de inéditas, feitas em parcerias com Zeca Baleiro ("O Rei do Rock"); Chico César ("A Nave Interior"); Jorge Mautner ("Montarias Sensuais"); Zé Nêumanne ("O Norte do Norte"); Oswaldo Montenegro ("Do Muito e do Pouco"); Toti ("Procurando a Estrela"); Robertinho de Recife ("Farol dos Mundos") - ele que é também o produtor e o arranjador na maioria das 11 faixas do disco -; Fausto Nilo ("Pássaros Noturnos"); Toni Garrido, Da Gama, Lazão, Bino Farias ("Chamando o Silêncio"); Dominguinhos ("Porta de Luz") e Chico Guedes ("As Aparências Enganam"), o trabalho vem em boa hora.
Hermínio Bello de Carvalho continua merecedor de homenagens tão diversas quanto merecidas. A mais recente se materializou no livro Timoneiro, que traz encartado o CD Manuscrito Sonoro. Escrito pelo jornalista Alexandre Pavan, Timoneiro (Casa de Palavra) confirma o que muitos já sabiam: são plurais os bellos; são poderosos os carvalhos; são muitos os hermínios.
Carlos Alberto Ferreira Braga nasceu em 29 de março de 1907, no Rio de Janeiro. Virou Braguinha e integrou, junto com Noel Rosa, o Bando dos Tangarás. Foi quando começou a se tornar o autor dos maiores sucessos das últimas seis décadas. Adotou um pseudônimo que é nome de passarinho: João de Barro. Desde sempre, hoje, ontem, amanhã e todo dia, ele deveria ser reverenciado com a pompa e a circunstância devidas por toda a sua inspiração privilegiada usada com carinho e generosidade para enriquecer a música popular brasileira.
Ao ouvir Casa de Villa (Biscoito Fino), disco recém-lançado por Guinga, fica a dúvida: será mesmo que são apenas sete as notas musicais? Com seu universo sem limitações, a criação de Guinga não respeita limites. Para ele, dós, rés, mis, fás, sois, lás e sis são trampolins dos quais se vale para mergulhar na profundeza de seu talento.
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