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Aquiles Rique Reis
Músico. Um dos integrantes do MPB4, o fluminense Aquiles também é escritor. Além do ACONTECE NA CIDADE, o cantor também colabora com suas colunas nos jornais “Brazilian Voice”, de Miami, “Meio do Norte”, de Teresina e “Jornal da Cidade”, de Poços de Caldas. É autor do livro “O gogó de Aquiles”. Começou a colaborar no site em maio de 2007 e continua nos dias atuais.

Nada mais belo

A cantora e compositora paulistana Regina Machado lançou Multiplicar-se Única – Canções de Tom Zé (Canto Discos), dedicado à obra de Antônio José Santana Martins, o extraordinário e sempre surpreendente Tom Zé. Com produção e arranjos de Dante Ozzetti, os trabalhos começam com “Lua-Gira-Sol”. O violão de Dante Ozzetti sola a introdução. Logo a bateria (Sergio Reze) se junta a ele, criando efeitos percussivos. Regina (en)canta: Lua uva/ Lua nova/ Lua noiva, ô luar. Há um suingado riff de guitarra (Dante Ozzeti), baixo (Zé Alexandre Carvalho) e bateria que se repete ao longo do arranjo instrumental e acrescenta pimenta ao molho da levada. É quando, graças ao arranjo de Dante Ozzetti e à voz de Regina Machado, as melodias e as letras de Tom Zé principiam a redescoberta de suas origens iniciais.

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As primeiras páginas do ano

Gosto de encontrar amigos e pessoas adoráveis no início de cada ano, armazenando as energias boas que essas reuniões provocam.  Outra forma de me fortalecer a cada janeiro é reservar um tempo para abrir livros novos, passar os dedos sobre as folhas, sentir o perfume do volume recém-impresso. Estranhezas de leitor, alegrias que compartilho aqui, mostrando um pouco do que me acompanhará na rede, embalando este primeiro mês de 2016. 

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Um ano de leituras incômodas

Livro que a gente joga pro lado sem se lembrar sequer do nome da mocinha só vale a pena em viagem de avião. Bom é aquele livro que revolta, que mexe com a cabeça da gente, que entusiasma e faz pensar. Ainda que o mercado continue investindo pesadamente na literatura de entretenimento – é indústria, não é fomento à cultura, não -, ainda que o ano tenha contabilizado o fim de uma editora importante, a Cosac Naify, e a junção da Companhia das Letras/Penguin com a Objetiva, publicou-se muita coisa boa além dos livros de colorir, dos romances e distopias para jovens adultos e obras de quem faz sucesso na Internet, seja por vídeos pessoais ou por divulgação de textos sobre amor - e sexo.

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Lista de Natal 3 – Que a Força esteja conosco!

A poucas semanas do Natal, a editora Cosac Naify anunciou o encerramento de suas atividades, após vinte anos de publicações requintadíssimas. Tão requintadas que não combinavam com um negócio voltado para uma elite de leitores oferecendo produtos a preços muito acima do mercado - belos exemplares que darão interessantes presentes neste Natal, como Zazie no metrô (Cosac Naify, R$ 51), de Raymond Queneau. Lançado em 1959 e considerado um dos principais romances do século XX, este clássico da literatura francesa conta a visita da provinciana Zazie, de 12 anos, a Paris, durante uma greve de transportes. A edição em papel-bíblia, sobre fragmentos de imagens de cartazes da época, recria o ambiente que a personagem conhece durante seu passeio pela cidade.

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Pior do que está não fica. Ou fica?

Foi um ano de doer. Doeu no bolso com a economia perdendo o rumo, trabalhadores perdendo empregos, pais e mães de família perdendo a paciência, esperançosos perdendo tempo na filas do seguro, dos hospitais e das escolas públicas na luta por uma vaga – especialmente pelo êxodo daqueles que tiveram que esquecer o sonho do ensino particular, uma vez que mensalidades ficaram proibitivas.    

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