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Olga de Mello
Jornalista, carioca por nascimento e insistência, Olga de Mello considera cultura gênero de primeira necessidade. Consumidora voraz de vários generos literários, ela compartilha com os leitores do ACONTECE NA CIDADE as novidades do mercado editorial.

Os tempos de exclusão e inadequação

Alguns gêneros literários exploram a existência de segredos como elemento indispensável às tramas. A literatura, principalmente a policial, parece ignorar que sob a superfície da vida social existem intimidades preservadas até nos tempos de superexposição da atualidade. Ou apenas reflete a sensação de conhecimento a respeito das complexidades diversas que grupos sociais apresentam.

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São João do carneirinho

Nascido e criado no interior nordestino, sempre curti festa junina. Natal, carnaval, as folias santas ou profanas todas ficavam em segundo plano. Era no São João que o meu coração pulava fogueiras, no sentido físico e no figurado. Bigodinho feito a lápis, camisa de chita, calça remendada, limpo de memória, até hoje, o vômito na gravatinha de crepom após os tórridos porres de quentões e licores de jenipapo ou de maracajá.

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Um CD arrebatador

Não há ordem, não há desordem; nem início e nem fim, meio também não há. Então o que há? Há música! Há som e há ritmo. Há palavras para traduzir o indizível; há a teia de quem não propõe facilidades; há a música de quem dela faz um cordão luminoso que liberta a si e a quem mais quiser se desatar.

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Rivânia e os livros

Uma enchente arrasa uma cidadezinha na Zona da Mata pernambucana. Ao deixar a casa inundada, uma menina de 8 anos, Rivânia, faz sua trouxinha com livros. A avó recomendou que carregasse o que tinha de mais precioso. Rivânia pegou os livros, talvez sem entender o que seria valioso para a sobrevivência. Roupas, remédios, sapatos são essenciais. Mas para a criança, nos livros está o sonho.

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Trapaças, mitos e negócios milionários

A malandragem tem nuances e traz benefícios à humanidade. Não, a afirmação não é um sofisma, mas uma síntese bastante frágil do tema de A astúcia cria o mundo – Trickster: trapaça, mito e arte (Civilização Brasileira, RS  94,90), de Lewis Hyde. O subtítulo é autoexplicativo para quem tem noção do que seja a figura do trickster, um personagem irreverente e desafiador da moral e dos bons costumes, presente na literatura, na lenda e na vida real. Ele está nos deuses Loki (nórdico) e Hermes (grego, protetor dos viajantes, dos médicos e dos ladrões), em Exu e também no Rei Macaco da China. E em artistas, entre eles Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Allen Ginsberg e John Cage.

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